quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Um pouco de história também faz bem!

Uma pergunta comum ao comum dos homens é: De onde viemos? Só a partir desta se quem somos e para onde vamos! Então percebendo de onde viemos saibamos quem somos!

A história do fogo é mais antiga ainda que a história do Homem, contudo já se encontraram relatos do antigo Egipto relatando os vigilantes do fogo, na Grécia, pela altura do Facho Olímpico percorrer o império existiam guardas a velar pelas casas, e Augusto formou em Roma o primeiro corpo de bombeiros com 600 escravos aumentado para 7000 em 6A.C.

Em Portugal por carta régia de D. João I de 23 de Agosto de 1395 é criado o primeiro serviço de incêndios, em que não era mais que carpinteiros e calafates munidos obrigatoriamente de machados para atalhar o fogo e potes e cântaros acartados por mulheres. No resto do país ainda se verificava apenas o toque a rebate a juntar o povo. E só em 1868 é fundado em Lisboa a primeira Associação de Bombeiros e em 18 de Agosto de 1900 é ganho por uma delegação portuguesa o Concurso Internacional de Bombeiros de Paris, daí o Dia do Bombeiro ser a 18 de Agosto.

Quanto a Viseu, já em 1827 o Senado possuía uma “bomba de acudir aos fogos”, sendo seu director António Cardoso Celeiro autorizado a recrutar os homens necessários ao uso e manutenção da mesma. Em 1843 são decretadas multas de 200 réis a quem ateasse lume em panelas e tachos nas praças e ruas de Viseu e 480 réis aos peixeiros que fritassem o pescado nas mesmas ruas.

Após um grande incêndio em 27 de Janeiro de 1841 que destruí os arquivos da Prefeitura, Câmara, Tribunal e arquivos dos mosteiros de Tarouca, Salzedas, Ferreirim, Lafões e S. Pedro do Sul, guardados na Congregação dos Néris, hoje seminário da Santa Cristina, são decretadas multas de 2400 e 5000 réis a quem deitasse foguetes ou fizesse deposito de palhas, lenhas e carqueja.

Em 21 de Janeiro de 1855 foram remunerados com 6000 réis os quatro porta-machados do Regimento de Infantaria 14 que acudiram a um grande incêndio na rua da Senhora da Boa Morte.

Em 23 de Julho de 1856 nasce o percurso dos Bombeiros Municipais de Viseu, com a formação de uma Companhia de Bombeiros tendo como comandante José Salles de Mendonça e Silva, por méritos ao acudir ao um fogo na rua da Piedade, e 47 elementos. Mandou-se vir uma bomba de Paris e foram aprender a trabalhar com ela ao Porto onde havia uma igual.

O toque de alerta era dado por badaladas do “sino da cadeia” na praça D. Duarte, mas devido aos prédios o som era abafado e então foi mudado o sino da cadeia para a torre da misericórdia. Dividiu-se a cidade em sete zonas. Sete badaladas era em S. Martinho, oito em Cimo de Vila, nove no Rossio, dez na praça, onze no Arco, doze na Ribeira, e treze na Rigueira.

Por agora chega, vou mais adiante escrever mais sobre quem somos afinal…


Enviado por: Pedro Ribeiro

sexta-feira, janeiro 26, 2007

[Ovos Quadrados] A blogagem, o Chiken Charles, os bombeiros e agora o canudo!

As pessoas querem um rosto, um nome, uma impressão digital, uma identidade. Não querem saber se temos razão, se deixamos de a ter, nos factos que conhecemos, nos argumentos em que nos sustentamos, no que quer que seja. Uma identidade. É tudo quanto baste. Identidades à parte, corramos às novas tecnologias. Com o advento da internet, vieram os sítios, depois os chats, depois a pornografia e a pedofilia, os blogs e finalmente os vídeos. É o multimédia, estúpido! Dirão alguns. Vejam-se os factos trazidos à baila por essa cidade de montanha e de ares aprazíveis, a Covilhã (permitam-me apenas um breve e deslocado desabafo: e meu caro senhor, essa de brandir em comparação os números dos impostos é uma tontice. Gastar tempo a escrever esses argumentos, uma tolice. É mais antiga, mais importante e é capital de distrito e de província.). Em que irá dar o caso “Chiken Charles”? Ninguém sabe, ninguém pode garantir. Antes disso nós tivemos o caso “Viseuoffline.com”. Em que deu? O que originou? Comentários desproporcionados. Nada mais. Hoje conhecemos o caso “canudo”, mais do mesmo, mas desta vez na cidade dos três P. O que aqui importa e apenas isso é perceber-se a cultura da internet e das suas potencialidades. Entender-se isso e apenas isso. E claro, os ganhos pelas denuncias que vão aparecendo, umas vezes a coberto desse anonimato, tantas vezes gabado, tantas vezes vilipendiado. Outras vezes de cara posta. Alguém saberia por exemplo, que a PJ se interessou pelos bombeiros se não fosse o blog dos bombeiros? Por certo que não. Independentemente se há fogo ou só fumo. O anónimo falou. Mais bombeiros. Alguém saberia por exemplo que as conclusões dos inquéritos aos casos das mortes em Mortágua e Famalicão da Serra ainda não foram tornadas públicas? O assinado falou. Portanto a internet é a liberdade. Por vezes irresponsável, por vezes responsável. Agora as identidades. Foste tu, foi ele. Que interessa isso? O que interessa é que quem acusa tem que provar. Regra básica. E não basta acenar com o Luís ou com o João que ouviram dizer. Provas. É que a verdade não é aquilo que ouvimos dizer ou que gostávamos que ela fosse. A verdade, são factos. Portanto provas. E as provas meus amigos, é que são elas. Porque deriva da cultura da World Wild Web. Não entender isso é não entender nada. Pelo que o anonimato nos blogs se entende. E a tal cultura, perdoando a redundância, o cultiva. O medo das represálias. E como cada um sabe da sua vida e Deus da de todas, as únicas certezas que temos é que no final haverá sempre um coveiro para tapar a cova ou um pirómano para incendiar a pira. Cá por mim estou tranquilo. Com uma certeza. Não admito falsos testemunhos e muito menos falsas acusações. E não tolero, não aceito e não quero represálias. Não quero gajos que não são jornalistas nas minhas conferências de imprensa, como não quero ser perseguido pelos protagonistas das minhas notícias. Estamos entendidos? No final, lá bem no fim_zinho, sou um gajo igual aos outros. Gosto de ter um emprego onde faça o que gosto e claro quero os meus bifes, os meus tintos, os meus cigarros e a minha gaja na cama. Quero ter direito à verdade, aos factos à livre opinião e ao livre pensamento e quero um salário no final do mês. Mas tudo por mérito. Porque tudo, mas mesmo tudo, se sabe. Estamos entendidos? É que vivemos em democracia e eu ainda acredito no Deus, Pátria e Famílias. O Deus que nos ensina que o mundo é dos justos. A Pátria que nos garante a liberdade de fazermos o nosso trabalho e a garantia de termos as nossas convicções. E as Famílias das quais eu não prescindo. Da que me viu nascer e daquelas a que ao longo da vida fui pertencendo e algumas a que pertenço. É que somos da família por direito e por nascimento. E esse direito, meus amigos, é inalienável. Portanto preciso ser ordinário para me fazer entender. Quem não tem cu não se pode meter a paneleiro. Mas quem tem telhados de vidro não pode atirar pedras, porque quem com ferros fere, com ferros morre. E portanto voltando às histórias, minhas, e aos fogos, meus e de outros, têm sempre dois lados. O de quem acusa e o de quem se defende. E quando arde e quando está apagado. Não entender isso é não entender nada. Porque eu também gostava que o mundo fosse um lugar mais feliz.

PS: EFF
PS 1: CNPDI
PS 2: Apenas seis meses
PS 3: IMEI
PS 4: copy and paste

--
Postado por Amadeu A. no Ovos Quadrados em 1/26/2007 04:03:00 PM

segunda-feira, janeiro 22, 2007

ANTEPH / Comunicado 2/2007

No seguimento da posição tornada publica hoje no Jornal público do Sindicato dos Enfermeiros em que exige a integração destes profissionais na equipas de emergência, vem a ANTEPH tomar a seguinte posição:


1. A exigência efectuado pelos Sindicato dos Enfermeiros é descabida e sem qualquer fundamento, bem como traduz unicamente o corporativismo que existe nas classes da saúde que somente têm contribuído para a instabilidade neste sector.

2. O Sindicato dos Enfermeiros, quando refere "A prestação de cuidados de saúde primários é competência dos enfermeiros e não pode ser transferida para outros profissionais que, por falta de preparação, possam pôr em risco os doentes transportados em situações de emergência", tenta através de uma afirmação que somente pode ser considerada de difamatória numa tentativa lograda de incentivar o medo na população através de declarações sobre outros profissionais, que têm sido o garante do socorro às populações à mais de 3 décadas.

3. A ANTEPH esclarece ainda que desconhece a proposta de formação apresentada pelo INEM, e que espera que a mesma corresponda as necessidades de formação que os tripulantes de ambulância têm vindo a exigir, e que têm tardado a ser implementadas por atitudes corporativistas como a posição tornada agora publica por parte do Sindicado dos Enfermeiros.

4. A ANTEPH esclarece ainda que em Portugal existem Tripulantes de Ambulância desde que foi pela primeira vez criada uma rede de ambulâncias, anteriormente designada por Serviço nacional de Ambulâncias tendo sido substituído na década de 80 pelo Instituto Nacional de Emergência Médica. Hoje existem perto de 3000 Tripulantes de Ambulância de Socorro e cerca de 40000 Tripulantes de Ambulância de transporte, distribuídos pelos quadros do INEM, Bombeiros, Cruz Vermelha e empresas de transportes de doentes, que têm sido o garante do socorro de doentes e sinistrados desde que se conheça a existência de um serviço de ambulâncias.

5. Os tripulantes de ambulância de socorro/emergência são profissionais qualificados dentro das competências legais que são atribuídas a actividade em que estão enquadrados e que merecem ser respeitados pelas outras classes, por este motivo somente lamentamos que um organismos como o Sindicato dos Enfermeiros dê cobertura a posições deste tipo, que somente podemos enquadrar como uma posição particular de algumas pessoas, que usam o SE para atingir os seus objectivos.

6. A ANTEPH defende que a actividade de emergência pré-hospitalar deve ser realizada por técnicos devidamente preparados e qualificados para o efeito, por este motivo têm vindo a exigir o aumento das competências dos actuais tripulantes de ambulância de socorro, transitando esta classe para o nível dos técnicos de emergência médica, que actua exclusivamente sobre a orientação de médicos à semelhança do que já existe por quase toda a Europa.

Lisboa, 18 de Janeiro 2007

O Presidente da Direcção

Nelson Teixeira Baptista

quarta-feira, janeiro 03, 2007

BVV

Segundo se consta, parace que nos Bombeiros de Viseu ja está concluido o 

processo disciplinar mandado instaurar por um Adjunto a um outro Bombeiro, 

por actos de indisciplina, mas acho que o indisciplinado ja todos sabemos 

quem é.

O estranho é o bombeiro ser punido e ao que parece haver também um apena a 

aplicar ao Adjunto e ainda nao apareceu nada. Será que foi aplicada? Até 

parecia mal e para os da Irmandade era uma vergonha.

Acho que não. O comandante é fraco nesse aspecto e deixa-se manipular por 

aqueles que o têm preso la dentro, sabe-se la porquê. Tem medo. Ainda 

gostava de saber porquê. Um Comandante que podia ter o Corpo Activo na mão e 

não tem por ser subserviente a alguém. Mas esses podres um dia vão ser 

descobertos.

É assim que andamos meus amigos.

Os que trabalham são os que mais se tramam para não dizer outra coisa.

Nota: Enviado por anónimo :)

domingo, novembro 12, 2006

DEIXEM-ME QUE VOS DIGA

Permitam-me, ou não, que um maçarico vos fale, sim, porque maçarico mas com 

cara para dar e boca para falar.

Continuando vou ser breve e relembrar aqui também algumas coisas que eu fui 

aprendendo no quartel onde cresci, já para não falar nos exemplos com quem 

cresci, e já que os senhores são frequentadores do quartel devem saber de 

quem falo; esses HOMENS que  estando ainda entre nós ou não, merecem 

respeito por eles, e por tudo que vos tentaram transmitir a voçês todos que 

se dizem bombeiros em letras grandes.


A DISCIPLINA É A BASE DA ORDEM, A ORDEM É A BASE DO PROGRESSO. A obediência 

é uma Virtude que conduz à disciplina , à Ordem e ao progresso da corporação 

e dos seus Homens.


UMA CORPORAÇÃO É UMA IRMANDADE. o bom Bombeiro é dedicado e cumpridor, mas 

SEMPRE desinteressado no serviço.


OBEDECER PARA SABER MANDAR, É COMO COMEÇA O BOM BOMBEIRO. nunca se discutem 

as ordens superiores, cumprem-se com prontidão e respeito.


SÊ COMPREENSIVO E INDULGENTE PARA QUE O SEJAM CONTIGO. Dentro e fora do 

quartel, no serviço ou fora dele, MOSTRA A TUA NOBRE QUALIDADE DE BOMBEIRO.


Foram estes valores e mais alguns que me fizeram abraçar a Honra e a 

Responsabilidade perante mim e os outros de querer ser BOMBEIRO.

Finalizando, um Homem é aquilo que pensa, faz, e assume ou não. Toda a sua 

vida será vivida em virtude do seu passado, do que aprendeu com ele ou não. 

E como dizia o outro: E mais não digo...


Um Abraço. Pedro Miguel de Jesus Marques Portela Ribeiro

segunda-feira, novembro 06, 2006

Brincar!!! Porque não?

Antes de mais, saudações Bombeirísticas

Escrevo este desabafo e com este título, com o intuito de mostrar na minha opinião, o porquê de tantos problemas nos NOSSOS QUARTEIS por esse país fora.

Espero que no fim entendam as maiúsculas escritas atrás e as aspas adiante.

Há 30 e tal anos, ao colo do meu Saudoso PAI fui a um sítio fascinante, com muita gente simpática, estavam sempre a rir uns com os outros e a “brincar”. Gente daquela que nos agarra nas bochechas e nos fazem sentir não sei como, estúpidos talvez. Mas era um lugar agradável, com um cheiro…huumm, não sei mas era bom.

Havia pópós, muitos pópós e tinham luzes, o que é fascinante para um puto. Eram vermelhos, grandes. E o meu cerebrozito lá pensava a meio gás, “que espectáculo, são tão grandes e tão lindos.”

De vez em quando tocava uma corneta e via aquela gente a correr feito tolinhos para esses pópós, talvez andassem a “brincar”. Mas o esquisito era ver o meu PAI a “brincar” também. Era fixe vê-los a correr, talvez fosse à apanhada. Aquilo era mesmo giro. Como eu queria “brincar” com eles também. Mas ficavam todos sujos e se eu aparecesse assim em casa a minha mãe não ia gostar nada. E os pópós? Chegavam todos riscados e sujos. Mas pensava eu que a “brincadeira” tinha acabado. Não, estavam a limpar tudo e os meus popós estavam outra vez lindos. Como era bom ver aquela gente simpática e alegre a “brincar”, eram todos meus amigos. Comecei a ir lá muitas vezes para ver o meu PAI e os meus amigos a “brincar”. Era tão giro, era tudo tão grande para eu poder correr. Ups, lá vão eles “brincar” outra vez. PAI, Deixas-me vir “brincar” também quando eu for grande? Fixe, ELE disse que sim. Olha o Catotinha!!! Caramba, nas bochechas não.

As festas eram tão lindas, davam prendas no Natal, daquelas que os putos da minha idade gostam.

E assim passei alguns anos da minha vida. A ver os meus amigos a “brincar” e claro a apertarem as bochechas.

Agora também corro para os carros feito tolinho, mas não vejo gente simpática.

Esta é uma pequena história verdadeira, a minha história. Como tantas outras espalhadas por aí.

Hoje, passado algum tempo e já crescidinho, olho á minha volta. O meu cérebro, não a meio gás, mas com uma consciência já bem formada pensa, onde estão todos? Os meus pópós estão aqui, mas onde estão todos? Olha, vem ali um amigo meu. Caramba estava a ver que não aparecia ninguém para eu “brincar”.

Afinal não veio para aqui, foi para o café.

Sim “brincar”, sou crescidinho mas posso “brincar” com o meu PAI fazia e os meus amigos à uns anos. È para isso que cá estou.

Ai, tocou a corneta, fixe vou “brincar”. Mas!!!!!!!!!!!!!!! Ei pessoal. Bora lá. Olha não está cá ninguém!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Hoje a historia resume-se a um simples “não está cá ninguém”.

Hoje é a minha KiKinha que vai ao meu colo. Mas tenho medo. Tenho medo do que ela possa ver e ouvir. Tenho medo que ela veja os pseudo “amigos” do pai, tal como eu vi outrora mas esses eram verdadeiros e puros. Esses eram Bombeiros a sério. Ainda os há, são os que vão mantendo a máquina a funcionar.

Quantos de vós não “brincaram” em tempos, levados ao colo do PAI ou não.

Era bom “brincar” não era? E agora?

Recordo esses momentos com alguma emoção e com os olhos húmidos, pelas recordações, pelas “brincadeiras”, pelos amigos e claro, pelo PAI.

Como eu queria viver tudo isso outra vez, “brincar” com os meus amigos. Mas não me deixam. E onde estão eles? Já não são tantos como antigamente.

Agora a BRINCADEIRA é outra. É feita com gente falsa, mesquinha e tacanha.

Hoje impera a cobardia.

Coloco-me muitas questões.

Se os de que estão hoje são os de outrora, porque já não se “brinca”?

Porquê tantos problemas?

O que move esta gente a andar nos Bombeiros?

Porquê tanto ciúme? Sim ciúme de amizades.

Porque não têm humildade?

Porquê tanta falsidade?

Já não sabem brincar e muitos já não são amigos.

Já não temos quartéis, mas sim autênticos jardins zoológicos onde não há respeito por ninguém. Aqueles que tanta responsabilidade têm não passam duns irresponsáveis.

Não sabem nada, pararam no tempo. Mas mesmo assim ensinam. O quê???!!!! Nem vos digo que parece mal.

Olha, está cá o circo. Mais?

Para terminar.

Deixo aqui um desejo.

Espero em breve voltar a poder “brincar” livremente com os meus amigos como antigamente, mas com amigos verdadeiros. Para que os nossos Quartéis voltem a ser casas de respeito, de virtudes e de princípios. E não de exploradores e papões. Que nessas casas voltem haver BOMBEIROS e não inergumenos falsos e hipócritas.

É uma coisa que nunca se esquece “BRINCAR”, mas vamos voltar a faze-lo. Tenho a certeza.

Sabem porquê?

OS PÓPÓS ESTÃO LÁ.

Um abraço de Viseu para todos deste vosso AMIGO que deseja boas “brincadeiras”

Carlos Ribeiro



Nota: Enviado por Carlos Ribeiro e recomendado por Pedro Portela.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Tondela: 47 bombeiros apresentaram demissão

Quarenta e sete bombeiros da corporação de Tondela, de um total de cerca de 70 (12 dos quais assalariados), apresentaram hoje a demissão, solidarizando-se com o comandante que não foi reconduzido no cargo pela direcção.

Com lágrimas e muita emoção, 47 bombeiros da corporação de Tondela, no distrito de Viseu, apresentaram hoje à noite a sua demissão.

Esta foi a forma que encontraram para se solidarizar com o comandante, Eduardo Rolo, que cessa funções à meia-noite de segunda-feira.

No princípio de Outubro, a direcção informou Eduardo Rolo de que não seria reconduzido no cargo de comandante, cessando funções a 31 de Outubro.

«Falta de diálogo e indisciplina» foram algumas das razões apontadas pelo presidente da direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários de Tondela, Graciano Simões, para a não recondução do comandante.

As relações entre o comando e a direcção, empossada a 7 de Janeiro passado, vinham-se deteriorando.

No princípio de Junho, o comandante Eduardo Rolo tinha ameaçado formalizar o pedido de demissão dos cinco elementos do comando, alegando «falta de diálogo» com a direcção e também de material.

A situação agravou-se quando o presidente da direcção «se deslocou ao habitual fornecedor de combustíveis para questionar se algum bombeiro se servia dos cartões das viaturas da corporação para abastecimento próprio», alegou o comandante da corporação.

Graciano Simões veio responder publicamente ao comandante no final de Julho, acusando-o de passar informações falseadas e deturpadas, rejeitando que tenha havido falta de diálogo ou de apoio material.

Hoje à noite, foi afixado à entrada do quartel o nome dos 47 bombeiros que apoiam o comandante e que por isso decidiram «passar à inactividade por tempo indeterminado».

Luís Caetano, bombeiro há mais de seis anos, declarou: «Estamos solidários com o comandante e estamos dispostos a regressar caso permaneça».

Micaela Lopes, uma das bombeiras mais novas da casa, leu uma carta de apoio a Eduardo Rolo em que se realçam as suas qualidades enquanto comandante e pessoa.

«Sinto-me revoltada com a forma como temos de sair, mas só podemos estar ao lado do nosso comandante», alegou.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Tondela mostrou-se comovido com a atitude de 47 dos seus bombeiros e garantiu que sai «de cabeça erguida».

«Tenho aqui um punhado de homens que não me viraram as costas», acrescentou, indicando que irá avançar com uma batalha jurídica contra a direcção.

«Não vou recuar, gaste o que gastar, exijo, em nome dos 14 anos que aqui estive, que seja reposta a verdade», referiu.

Segundo o comandante, foram reunidas as assinaturas de 159 sócios a convocar uma Assembleia-Geral, que pediram por duas vezes, mas a reunião nunca foi marcada.

«O presidente da Assembleia será julgado quanto mais breve possível e o presidente da Câmara Municipal de Tondela, enquanto primeiro responsável pela Protecção Civil, tem de justificar a população e sócios porque nunca interveio», disse ainda.

Também o adjunto dos Bombeiros de Tondela, Amadeu Jesus, contou que a saída de quase meia centena de bombeiros fica a dever-se à ausência de diálogo.

«Não nos resta outra solução a não ser ir embora», lamentou.

Jorge Manuel, 39 anos e sócio dos Bombeiros Voluntários de Tondela desde que nasceu, mostrou-se descontente com a não realização da Assembleia-Geral.

«Fui um dos sócios a pedir a sua convocação. Não era o comandante nem o corpo activo a pedir, a vontade dos 159 sócios devia ter sido ouvida», concluiu.

Diário Digital / Lusa

segunda-feira, outubro 16, 2006

Sismo em Portugal

E estamos entregues a esta gente: Competentes, Letrados e Sabedores!!
O bom do cidadão que paga o seu imposto tem direito a sentir-se (e estar) protegido!
Leiam o artigo abaixo, meditem e logo se conclui que é preciso, urgente e indispensável correr com esta cambada de (i)responsáveis!

Notícia completa em: http://sic.sapo.pt/online/noticias/vida/Sismo+lisboa.htm

Um sismo de fraca intensidade foi sentido antes das 21h00 um ponto em todo o país. O abalo teve uma magnitude de 3.6 na escala de Richter e não fez vítimas ou danos.

O sismo foi sentido, precisamente, às 20h52 em várias regiões de Portugal, mas sem provocar quaisquer danos, revelou o Instituto de Meteorologia. O epicentro do sismo situou-se a seis quilómetros a nordeste da Lourinhã.
Em declarações à Lusa, um responsável do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) diz que este organismo tem estado a receber várias chamadas. "Estamos a receber chamadas de todo o país, desde o Sobral de Monte Agraço até à Malveira. Os telefonemas estão a entupir as ligações telefónicas ao ponto de não conseguirmos contactar o Instituto de Meteorologia", disse.



1 - Já se sabia que o País, PORTUGAL, não era grande..mas daí a ser ter apenas 21 Km de extensão que é a distância de Sobral de Monte Agraço a Malveira (ver: Viamichelin.com) é que não se sabia!! O INTELECTUAL que proferiu aquela afirmação nunca terá ido – ao menos - comer uma caldeirada á Caparica! Ou nunca ouviu falar de Fátima! Ou de Monção, Faro, Vilar Formoso, Góis, Mirandela, Figueira da Foz, ou tão só, perto da pequenez do “país” dele, Sintra, Estoril, Lisboa? O mentecapto que defecou aquele comentário está convencido que “o país” é , SÓ, a paróquia onde vive?
É claro que não querem militares a comandá-los, ou dirigi-los, porque pelo menos esses que sabem ler e interpretar uma Carta Militar de 1/25.000 (tarefa complicada que 80% dos CMDS de Bombeiros não sabem fazer convenientemente) sendo que cada carta dessas abarca 16x10 quilometros! E como, por exemplo, a carta da Curia (terreola onde habito e obviamente não faz parte do “país” daquele (i)responsável do SNBPC) tem o nº 208, fácil se torna concluir que o País tem muito mais que 21 quilometros de extensão!!
Valha-nos Deus estar entregues a estes “miseráveis do socorro” !! Que – a bem dizer – são os mesmos, ou quase os mesmos por rotação entre os vários organismos de “bombeiros” e “protecção” civil há mais de 20 anos!! São como as carraças, fixam-se, engordam, obtusam-se (a palavra existe) e nada os faz largar o hospedeiro! Nem Pecusanol, nem Criolina, nem nada !!
Resumindo: pela bacorada do (i)responsável se percebe porque é que um foguito num canteiro da rotunda de Carnaxide é uma catástrofe ambiental, florestal e ecológica – com direito a Canadairs e tudo- e 2.000 Ha ardidos na Pampilhosa da Serra ou em Mação é, tão somente, um fogo de médias proporções e que “quem quiser que o apague”. PORTUGAL NÃO É SÓ – aliás, não é mesmo – LISBOA !!

2 – MAS MAIS GRAVE AINDA. Quando aquele “crâneo” arrota que: “Os telefonemas estão a entupir as ligações telefónicas ao ponto de não conseguirmos contactar o Instituto de Meteorologia", várias dúvidas se colocam.
- Então, em termos de rádio, ( E/R; emissão por radiofrequência) = 1 rede de banda baixa de bombeiros+uma rede de banda baixa da “protecção” civil+uma rede de banda alta dos bombeiros+uma rede de banda alta da “protecção” civil,; as quais deram a ganhar vários MILHÕES de EUROS a empresas simbióticas do SNB”P”C
- Em termos informáticos = e-mail (não sei se os bombeiritos e os “protectores” civis ouviram o PM falar em choque tecnológico?) ;
- Em termos de linha (vulgo PT ou telefones) linhas DEDICADAS a comunicação urgente e EXCLUSIVA entre organismos de “defesa” civil ;
- Em termos militares (lá está o problema não é !?) o recurso a; estafetas, mensageiros a pé, a cavalo, a correr, em viatura ou de qualquer outra forma conducente ao cumprimento da missão, neste caso: recolher informação, analisar, planear e executar (qualquer aspirantezeco sabe isto!) , mas ainda;
-Recurso ao uso de uma praga que dá pelo nome de telemóveis.
Agora o que eu não aceito é que

“Os telefonemas estão a entupir as ligações telefónicas ao ponto de não conseguirmos contactar o Instituto de Meteorologia",

E SE TIVESSE SIDO UM SISMO DE GRANDE MAGNITUDE?
Quem nos protegia??

Não posso aceitar, não devo, não quero e nenhum PORTUGÊS – mesmo aqueles que vivem fora do território delimitado por Sobral do Monte Agraço (que, até, já tem o seu parque infantil) e a Malveira !!
E não posso, não devo e não quero aceitar porque quem paga a um responsável do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), TAMBÈM sou eu! Porra, eu é que ajudo ao principesco vencimento desse Senhor (por mera cordialidade e boa educação)! O resto é treta, conversa politica, jogo de bastidores, arranjinhos de “bombeiritos” que há não sei quantos anos ganham 50 Euros/dia – LIVRES DE IMPOSTOS – por “compensação por salários perdidos”, como se eles soubessem fazer qualquer outra coisa que não seja perpetuarem-se no “serviço”, ou como se fosse possível que alguém – atenta a sua competência – lhes desse emprego!

É vil. É grave. É negligência pura. É amadorismo. È quase obscena a manutenção de (i)RESPONSÀVEIS destes no SNBPC !!

Obs: Sempre que refiro “bombeiritos” excluo qualquer elemento de CB com patente igual ou inferior a Chefe! Mas também incluo todos os parolitos que engordam à custa de acções, ditas, de formação.

JCRosmaninho
Curia


Como me chegou este texto por email, faço o favor de o publicar.
Cumps