terça-feira, março 28, 2006

Rádio Boa Nova...

Bombeiros de Viseu em crise nos 120 anos de vida

A Associação Viseense de Bombeiros Voluntários (AVBV), comemorou ontem 120 anos de vida, numa altura em que a crise financeira preocupa tudo e todos. Faltam meios e melhores equipamentos. Por ocasião do aniversário, o presidente da direcção, Alfredo Ribeiro Gonçalves, queixou-se dos incumpridores, daqueles que devem e não pagam.

As despesas extraordinárias, referentes à época de fogos do ano passado, ainda não foram pagas. E são cerca de 50 mil euros. E o trabalho prestado aos hospitais já não é pago também desde Agosto de 2005.

Os fornecedores estão sempre a protestar, querem receber, mas a Associação Viseense não tem como lhes pagar. Por outro lado os encargos com as inspecções periódicas obrigatórias às viaturas são outro peso para os bombeiros de Viseu.

Ao lado das preocupações do dirigente está o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Viseu, Rebelo Marinho, que esteve na mesa de honra das comemorações dos 120 anos da AVBV, e onde sublinhou que as dívidas aos bombeiros já começam a ser insustentáveis e os atrasos escandalosos.

segunda-feira, março 27, 2006

E porque me chegou por e-mail e eu não pretendo qualquer tipo de censura passo a publicar:

Excelência, como o sitio web que V.Exa. "orienta" não permite postagens, acrescento em baixo contributo singular para a carreira dos senhores Pedro Alfredo no bombeiral. Cada vez mais um modo de ganhar a vida e cada vez menos uma opção de vida. Se V.Exa. o publicasse toda a gente o entenderia e ninguém nos processaria.
Á consideração do seu sábio entendimento.
Citando Amadeu Araujo:


O ceguinho, o xiripiti e o Alfredinho





Tem gajos que só se sabem lamentar e chorar. Tipos como o Alfredo, não o Alfredinho. Tipos que em 120 anos de «camurças», ao invés de apregoarem à mais alta estima e consideração, zumba no ceguinho e no choradinho. Tipos que na festa dos 120 anos sabem correr para o hotel, mas são incapazes de zelarem para que os homens, comem farta e abundantemente!!! Tipos que nem sequer cuidam do xiripiti! Da arnica, se a D. Olinda fosse viva e servisse camaradas no primeiro andar. Caramelos, em cujo gabinete ele é mini-bar, descodificador de tv cabo, computadores, ecran gigante, eu sei lá!!! Tipos como o Alfredo, que deixam a corporação semanas a fio sem sistema de alerta e chamada de efectivos. Tipos que deixam o Alfredinho morrer (e ele havia lá 25 de Março sem a adega do Alfredinho?) e nem cuidam de apregoar a dor, conquanto o Alfredinho tinha amigos, não estes paraquedistas que substituíram a Micas por uma sandes na cave!!! E depois, estes nababos, estes gajos que já serviram a protecção publica, vêm com o choradinho porque não têm tacho!!! E zumba no governo que não me voltou a dar emprego. Fode-te Alfredo, tu, o teu hotel, a tua mota e o teu choradinho. Ou como disse o Américo, dinheiro há, está é mal aplicado. Ou como disse o meu tio, na sua primeira aparição pública, foram estes que me fizeram para o fogo… Tá tá tá tá!!! Fogo! Fogo! Fogo!





PS: Padrinho, amei ver a mão da Fatinha de volta ao serviço….

Com os melhores cumprimentos
Amadeu Araujo

(Já agora caro Amadeu se pretender fazer publicações envie-me novamente um e-mail, faço logo o retorno com um convite. cumprimentos)

sábado, março 25, 2006

No site do MAI...


E agora?
Vamos todos às compras?

Bombeiros Voluntários de Viseu fazem 120 anos


A Associação Viseense de Bombeiros Voluntários está a assinalar 120 anos. Uma data que vai ser comemorada com diversas iniciativas durante o fim-de-semana e que arranca hoje à noite com a oitava edição da Grande Noite de Fados.

Para amanhã, logo pelas 8h30m decorrerá a alvorada com a formatura da companhia no quartel. Depois será celebrada uma missão também na sede da Associação.
No domingo, os festejos do aniversário começam às 9 horas com uma romagem ao cemitério, seguindo-se a sessão solene com a inauguração e bênção de uma viatura "moto quatro" de apoio à equipa de Mergulhadores e com a imposição de medalhas ao corpo activo. As cerimónias terminam com uma homenagem às pessoas com mais de 50 anos de associados.

Diário Regional de Viseu

No jornal de noticias...

Nota de esclarecimento e reflexão sobre bombeiros


Arecente polémica relativa às alterações efectuadas na estrutura de alguns comandos distritais de Operações e Socorro revestiu-se, no caso concreto do distrito de Viseu, de um tom de ligeireza, imprecisão ou desconhecimento de aspectos determinantes, que merecem um breve esclarecimento.

Relativamente aos comentários recém-publicados em órgãos da Comunicação Social, em que fui directamente visado, lamento ter de dizer que quem os proferiu demonstrou em primeiro lugar não entender as virtudes de serem acrescentadas mais-valias à estrutura do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, resultando, aliás, numa evolução que me parece correcta e inevitável, do sucedido nos últimos anos, em que os centros de prevenção e detecção de incêndios (CPD) apoiaram com informação específica a tomada de decisão do CDOS, nomeadamente na época dos incêndios florestais.

A minha experiência de coordenador do CPD do Distrito de Viseu, trabalhando no mesmo espaço físico e em ligação com o comandante operacional distrital e restantes elementos do CDOS, torna para mim claro que os objectivos que nos norteiam de uma actuação fundamentada, em nome da eficácia e operacionalidade só serão atingidos com o trabalho multifacetado de uma equipa em prol de uma unidade de comando.

Cingindo-me a uma visão técnica, parece-me evidente que um Comando de Operações e Socorro não pode depender apenas de um único elemento, por maiores que sejam as suas capacidades e competências. Deste modo, é óbvio que estará mais habilitado à coordenação e comando, se integrado nessa estrutura existir também um trabalho de retaguarda na forma de Sistemas de Informação Geográfica, concretamente ao nível cartográfico, ocupação do solo - combustíveis florestais, infra-estruturas florestais (rede viária, rede divisional e pontos de água) e meteorologia e outros aspectos do binómio fogo/floresta.

Só assim se poderá nesta matéria evoluir, tirando partido da informação e técnicas que hoje podem ser disponibilizadas, ajudando a decidir de forma mais fundamentada, sob pena de ano após ano se manterem os modos de ponderação e consequentemente de decisão. Em segundo lugar, lamento também que tais afirmações evidenciem nesses elementos com responsabilidade no comando que as normas de bom senso, respeito e boa educação não são apanágio da sua formação.

Felizmente que tendo o privilégio de conhecer pessoalmente grande parte dos elementos de comando e chefia de bombeiros do distrito, os quais me merecem toda a consideração, seja por ter sido formador em acções de formação a eles dirigidas sobre a Circunscrição de Incêndios Florestais - O fogo controlado, seja pelas participações tidas nas reuniões das comissões municipais da Defesa da Floresta Contra Incêndios, ou mesmo no encontro em teatro de operações, me levam a pensar que os comentários acusatórios proferidos são de alguém que não me conhecendo tão-pouco terá a legitimidade para o fazer.

Acrescentarei que a minha formação pessoal, assente em valores como a seriedade e a transparência, a minha formação habilitacional de licenciatura e mestrado nas Ciências Florestais e a minha experiência profissional de mais de uma década dedicado sobretudo aos incêndios florestais, em vertentes tão diferentes como a do planeamento e prevenção, ou o da formação complementar em níveis diversos dos Sapadores Florestais à docência no Ensino Superior na área específica do Controle de Fogos Florestais, me deixam à vontade para que transparentemente o meu curriculum possa ser confrontado por quem o desejar.

* esteve indicado para 2.º comandante do Centro Distrital de Operações e Socorro de Viseu, o que motivou críticas de alguns comandantes de bombeiros, acabando por não tomar posse por decisão própria.

sábado, março 18, 2006

No Jornal do Centro:

Mensagem motiva pedido de demissão do comandante da corporação de Salvação Pública de S. Pedro do Sul
Segundo comandante distrital mudado à última hora e SMS causa polémica

Os novos comandante e segundo comandante distritais operacionais dos bombeiros de Viseu tomaram posse a 15 de Março, em Lisboa, e iniciaram funções numa fase conturbada do sector na região. A começar pela nomeação do segundo comandante que no dia 13 era um e no dia 14 já era outro. Rui Pedro Ferreira, técnico dos Serviços Florestais de Viseu, foi o primeiro nomeado, mas quem viria a ser empossado seria Henrique Pereira, antigo Inspector Regional Adjunto dos Bombeiros do Norte.
As reservas assumidas no interior dos bombeiros quanto à nomeação de alguém proveniente de fora do sector terão motivado a desistência de Rui Pedro Ferreira, com quem o Jornal do Centro não conseguiu falar.
César Fonseca, até agora comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Paiva é, como se previa, o novo comandante distrital operacional. O actual vereador da oposição na Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva pelo PS, substitui João Marques no cargo e terá que ultrapassar o facto de 28 dos 33 comandantes de corporações do distrito terem subscrito um abaixo-assinado que exigia a manutenção do anterior comandante distrital e de terem assumido "total indisponibilidade" para integrar escalas de serviço na época de fogos florestais no Centro Distrital de Operações de Socorro. Um dos promotores do abaixo-assinado, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Salvação Pública (BVSP) de S. Pedro do Sul, António Almeida, garante "continuar indisponível" para a tarefa.
César Fonseca diz-se "impedido" pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) de prestar declarações públicas.
SMS polémica. Na hora da despedida, João Marques recebeu uma mensagem no telemóvel (SMS) do comandante dos BV de Canas de Senhorim, Alexandre Borges, um dos cinco que não assinaram o abaixo-assinado pela manutenção do comandante distrital, em termos considerados pouco elogiosos. João Marques confirma apenas que a recepção da SMS motivou uma participação ao presidente do SNBPC, para que seja tomado "o devido procedimento disciplinar". A mensagem, que se refere aos subscritores do abaixo-assinado como "lacaios" de João Marques motivou o pedido de demissão de António Almeida, nos BVSP, que já foi convidado a reconsiderar pela direcção da corporação. António Almeida diz-se atingido na honra especialmente porque Alexandre Borges, "como membro da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu, tem que ter respeito pelos bombeiros".
A atitude de António Almeida não é partilhada por Vasco Lima, comandante dos BV de Tarouca e outro dos promotores do abaixo-assinado, para quem a demissão "não é a melhor maneira de resolver as coisas", apesar de também se afirmar lesado com o conteúdo da SMS.
Alexandre Borges não comenta "mensagens de carácter privado", apesar de sublinhar "total respeito pessoal e institucional" por António Almeida.

Fernando Giestas

quinta-feira, março 16, 2006

Um bom trabalho em torno dos Bombeiros do Distrito

Bleve e Flama, um duo com alguma critica associada, auto – responsáveis pela dignidade dos serviços prestados à população por pura vontade pessoal assumem um compromisso de tentar interferir com sucesso no desenvolvimento dos Bombeiros do Distrito de Viseu.

Pessoas como nós, que assinam este blog, não pretendem publicitar as suas virtudes nem assumir-se santo ou ser exemplo para outros. Pelo contrário, assumimos uma realidade com a noção da dificuldade sentida na resolução de problemas onde o preto e o branco se misturam, onde a resposta se situa numa zona distante mas com alcance possível.

É este desejo de melhorar que motiva a assinatura do Blog, o qual traduz um conjunto de princípios, de valores e objectivos que são “ouro” para os Bombeiros do Distrito.

O comportamento não é quantificável ou valorizado pelos resultados, mas a sua qualidade depende da consciência de cada um. Neste sentido, o Blog, é um problema de consciência, valorizando os princípios e os valores dos Bombeiros progredindo então num caminho ascendente.

Depois desta breve “apresentação” e delimitação de caminhos, resta-me desejar um bom trabalho numa área tão delicada e sensível como esta ao Senhor Comandante Distrital César e ao Senhor Segundo Comandante Distrital Henrique.
Sabemos que em parte, o bom trabalho vai estar garantido uma vez que reconhecemos o vosso profissionalismo e conhecimento técnico.
Um bem-haja por terem aceitado tal cargo e mais uma vez, um sincero desejo de bom trabalho.
Cumprimentos.

domingo, março 12, 2006

Os Senhores do desespero!

No JN de ontem, lê-se, e dito por diversos comandantes, a escolha do novo CODIS é uma “escolha politica”.
Ora se os senhores comandantes se lembram, e se lêem o blog, porque até sei que o lêem, digam-me as excelências qual foi a escolha do JM, ex-codis?
Foi uma escolha politica, influenciada ou assim assim? Não brinquem comigo…

Quanto ao curriculum do JM e do Sr. CODIS Fonseca, não têm comparação nenhuma… O JM pode ter mais formação académica, mas em Bombeiros está abaixo de qualquer chefe num qualquer corpo de Bombeiros. Afinal de contas falamos de uma pessoa admitida nos Bombeiros em 1997 ou não?

Gostei da pergunta “Será que só servimos para andar no terreno a arriscar as nossas vidas?”, bem, revelando alguma ignorância aqui o Sr. Comandante mostrou desconhecer os equipamentos de protecção individual e os conhecimentos técnicos, afinal de contas lá na ENB não nos ensinam a ir para um fogo arriscar a nossa vida… Ainda por cima um comandante… :D

Brincadeira à parte, e quanto ao atestado de incompetência fiquem descansados Srs. Comandantes cabe-vos a vocês mostrar aquilo que são! E se o macaco se puser no seu galho vamos ver quem é que afinal de contas é incompetente…

Até breve caríssimos!

Uma catada sugestiva

Já li em dois ou três blogues e comentários a informação errada de que o Bleve e o Flama foram catados!
Tenho que ficar espantado com tal situação, na verdade nenhum de nós foi catado, primeiro porque não somos parasitas e depois porque não enviámos mensagem nenhuma a CODIS nenhum. Para quê dar importância a uma pessoa que tem patins calçados? Para quê dar importância a um incompetente sem funções?
Não, nós não íamos ter esse trabalho…

Foi anunciado ainda noutro blog que aqui o nosso espaço estava encerrado devido a tal catação! Não posso deixar de me rir, fiquem descansados, o Blog nunca esteve tão vivo e saudável.

Anuncio desde já que nos próximos dias, ainda antes da nomeação do novo CODIS, vamos abrir novos posts incidindo sobre os Srs. Comandantes que de forma irregular “socorreram” o JM, desprezando quer o Presidente do SNBPC quer o novo CODIS, o Sr. Comandante Fonseca.
Espero que os Caríssimos se lembrem daquilo que foi feito e dito, como homens que são, cumpram com as suas palavras!

Aos Bloguistas, não posso deixar de sugerir a continuidade do Blog e agradecer pela atenção que nos têm dado…

terça-feira, março 07, 2006

Non ou a vã gloria de mandar

Era uma vez, algures no Portugal profundo um Sr. que por motivos essencialmente políticos, como é habitual, foi nomeado para CODIS de Viseu! Esta nomeação foi feita após a demissão do anterior envolvido num “escândalo” com meios aéreos denunciada por uma estação de TV e com imagens recolhidas, dizem as más-línguas, de instalações do SNBPC.

Este Sr. era possuidor de uma inteligência particularmente acutilante, fazendo uso dela para levar a cabo alguns jogos menos próprios, à semelhança do referenciado no parágrafo anterior.

Durante o “reinado” deste Sr. o distrito assistiu a um dos piores anos em termos de fogos florestais! Durante o reinado deste Sr. os jogos e abusos por parte de alguns foram-se repetindo.

Eis que certo dia muda o Governo da Republica Portuguesa e o tal Sr. começou a ficar preocupado com o lugar que ocupava e começou a adoptar uma postura mais consentânea e um pouco mais responsável, mas sempre com o estilo prepotente que o caracterizava.
Tendo tido noticias que estaria prestes a ser, naturalmente, substituído usou os seus melhores “amigos”, companheiros de muitas aventuras mais e menos próprias, seus protegidos a quem tinha concedido títulos legalmente inexistentes e obrigado a “trabalho” escravo durante o verão. Alguns destes amigos foram obrigados a “trabalhar” durante mais de 3 meses 24h/dia, a troco de uns míseros 50€ livres de impostos.
Julgou o Sr. que se conseguisse a assinatura da maioria dos comandantes do sector operacional, chantageando o Governo da República, poderia manter-se no posto que tinha até então. Tarefa árdua terá pensado! Mas como não era homem para se deter perante este tipo de adversidades engendrou um plano. Iria recorrer aos métodos que já lhe tinham trazido muitos frutos ao longo dos anos! Os seus “homens de confiança” mentiriam a todos os outros. Iriam dizer aos comandantes que se preparava a sua substituição por um militar que a única coisa que impediria essa situação seria manter em funções o actual CODIS. Como todos sabemos os militares são pessoas (se é que os podemos apelidar de tal) muito marotas e os comandantes não iriam gostar de um militar a dar-lhes ordens, pois não saberiam como lhe “dar a volta”. Ao mesmo tempo prometeria mais alguma coisa aos dinamizadores da referida acção. Sim seria perfeito!

E não é que a coisa resultaria quase em pleno! Os comandantes que assinaram o papel, que ainda ninguém viu, até reuniões fizeram dizendo que seriam deliberadas manifestações em frente ao representante do Governo e demissões em bloco. Veio a reunião e o que saiu de lá foi apenas a intenção de alguns comandantes (nem sequer uma deliberação da “assembleia” houve) não fazerem ECS’s durante o verão. A montanha tinha parido um ratinho pequenito e ainda por cima de doce feitio. Assim uma coisa tipo hamster!

Ao que parece o Governo da Republica não foi na cantiga e o Presidente do SNBPC terá informado o 2º CODIS, 1º subscritor, de que não admitia ingerências nessa matéria tendo pedido para informar todos os comandantes subscritores.

O Sr. não tendo conseguido o que se tinha proposto, prepara-se para folgar o eterno interino e retomar o antigo posto, a bem dos bombeiros do Distrito fruto da enorme competência que tantos alguns dizem ter.

sábado, março 04, 2006

A BRIGADA DO REUMÁTICO: uma «tão luzidia e significativa presença»



Para quem já não se lembra, ou ainda não era nascido, pouco tempo antes do 25 de Abril de 1974, quando já havia sinais de alguma agitação no seio das Forças Armadas, um grupo de generais foi prestar vassalagem e jurar lealdade ao então Presidente do Conselho Marcelo Caetano.


Tão ilustres oficiais, mas ao mesmo tempo, caquéticos, senis, incompetentes, inúteis e tachistas, ficaram então conhecidos pela “Brigada do Reumático”.
Ao ver e ler agora na comunicação social semelhante movimento por parte da maioria dos comandantes de Bombeiros Voluntários do Distrito de Viseu, em relação ao actual CODIS, não posso deixar de estabelecer o necessário paralelismo.

O que quererá com tal manifestação, um grupo de senis, incompetentes, prepotentes, tachistas, oportunistas, em que a única habilitação capaz que apresentam é o facto de serem “Senhores Comandantes”?

Era bom que esses senhores tivessem vergonha e desaparecessem, aproveitando a boleia do actual CODIS, para bem das populações que dizem servir.
Como todos sabemos, convencidos pela sua tão grande e manifesta sabedoria, são estes os verdadeiros coveiros dos Bombeiros Voluntários e ao mesmo tempo responsáveis por toda a incompetência verificada pela falta de qualidade do socorro prestado às populações.

Cumps

No JN, Comandantes recusam coordenação de fogos

Vinte e oito das 33 corporações de bombeiros do distrito aprovaram moção a exigir a recondução de João Marques no comando distrital


Teresa Cardoso

Estruturas de comando de 28 das 33 corporações de bombeiros do distrito de Viseu decidiram, anteontem, por unanimidade e aclamação, recusar integrar escalas de serviço na época de combate aos fogos florestais, caso o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) não reconduza João Marques no cargo de comandante distrital em Viseu.

Os cerca de cinquenta comandantes e adjuntos de comando estão dispostos a abdicar de uma remuneração diária de 50 euros, livres de impostos - importância que recebem quando são escalados para coadjuvar o comando distrital no teatro de operações de combate a incêndios -, responsabilizando o SNBPC pelas consequências que daí possam resultar.

"O lugar de elemento de comando foi criado, há uns anos, porque os comandantes distritais, em certas alturas, devido à sua vida particular e actividade profissional, não podiam participar no teatro de operações. E era muito grave que no teatro de operações não houvesse comandantes a chefiar. Daí que se tenha criado o lugar de elementos de comando em serviço, remunerados, para acorrerem a qualquer situação. A recusa dos comandantes vai complicar um bocadinho as questões operacionais", reconheceu António Almeida, comandante dos Bombeiros de Salvação Pública de S. Pedro do Sul.

Reunidos em Castro Daire, os comandantes da maioria das corporações de voluntários criticaram o "silêncio" dos responsáveis pelo SNBPC aos quais enviaram, há alguns dias, um abaixo-assinado a pedir a recondução de João Marques.

"Não está em causa a competência de outras pessoas para o cargo. Apenas não se compreende que se substitua um elemento, com dois anos de experiência, que revelou ter condições para se manter em funções. Os nossos governantes têm de pôr a política de lado e deixar os bombeiros voluntários trabalhar", corroborou José Igreja, comandante dos Voluntários de Armamar.

A eventual substituição de João Marques estava prevista para 1 de Março.


Como podem estes senhores denunciar um tacho assim tão grande? Se estes comandantes se recusarem a fazer coordenação, acaba-se com um grande tacho…
Deixa de haver galos no galinheiro de outros… Cada um responsável pela sua quinta, e assim poupam-se os 50 euros por dia a que tinham acesso os compadrios.
:D

Parabéns Srs Comandantes, fico feliz por saber que para o ano não vai haver ECS`s!

Ou não vão ser homenzinhos de palavra?