sábado, dezembro 24, 2005

Carta aberta ao Pai Natal.


Meu querido Pai Natal, gostava de uma prendinha para o meu sapatinho!
Espero que ao receber esta carta, esteja com boa saúde e excelentes condições físicas para enfrentar o trabalho que vai ter para realizar os meus pedidos.
Durante este ano que ainda corre, estive sujeito a vários riscos por faltas cometidas pelos meus superiores. Sofri de abusos inadmissíveis, tive que os acatar.
Eram muitas as pressões, tudo parecia um filme. Passávamos para fora o que realmente não era verdade, vendavam-nos os olhos…
O que se passa é um jogo, um jogo onde não estamos ao mesmo nível, não temos as mesmas condições… Um jogo ilegal! Batota!
Para ser sincero consigo, Pai Natal, ainda não percebi as regras… Penso que ganha quem mais manda, é verdade, todos querem mandar.
Hoje em dia, neste mundo, cada um puxa o seu rebuçado e só tem a ganhar quem mais rebuçados puxar… Vive-se um cenário de compadres e compadrios e só estes se safam. Nada mais interessa.
Ai, Pai Natal, terrível este mundo.
Gostava meu querido, que estas situações fossem resolvidas, que esta rotina fosse quebrada. Só assim se conseguia o objectivo dos Bombeiros.

Para terminar Pai Natal, peço-te esta quebra para o meu sapatinho.
Ajuda-me Pai Natal!

Cumprimentos,
Bleve, Sr.

1 comentário:

Daniel Rodrigues disse...

Sátira realista! :) Parabéns...
Cumps