Uma pergunta comum ao comum dos homens é: De onde viemos? Só a partir desta se quem somos e para onde vamos! Então percebendo de onde viemos saibamos quem somos!
A história do fogo é mais antiga ainda que a história do Homem, contudo já se encontraram relatos do antigo Egipto relatando os vigilantes do fogo, na Grécia, pela altura do Facho Olímpico percorrer o império existiam guardas a velar pelas casas, e Augusto formou em Roma o primeiro corpo de bombeiros com 600 escravos aumentado para 7000 em 6A.C.
Em Portugal por carta régia de D. João I de 23 de Agosto de 1395 é criado o primeiro serviço de incêndios, em que não era mais que carpinteiros e calafates munidos obrigatoriamente de machados para atalhar o fogo e potes e cântaros acartados por mulheres. No resto do país ainda se verificava apenas o toque a rebate a juntar o povo. E só em 1868 é fundado em Lisboa a primeira Associação de Bombeiros e em 18 de Agosto de 1900 é ganho por uma delegação portuguesa o Concurso Internacional de Bombeiros de Paris, daí o Dia do Bombeiro ser a 18 de Agosto.
Quanto a Viseu, já em 1827 o Senado possuía uma “bomba de acudir aos fogos”, sendo seu director António Cardoso Celeiro autorizado a recrutar os homens necessários ao uso e manutenção da mesma. Em 1843 são decretadas multas de 200 réis a quem ateasse lume em panelas e tachos nas praças e ruas de Viseu e 480 réis aos peixeiros que fritassem o pescado nas mesmas ruas.
Após um grande incêndio em 27 de Janeiro de 1841 que destruí os arquivos da Prefeitura, Câmara, Tribunal e arquivos dos mosteiros de Tarouca, Salzedas, Ferreirim, Lafões e S. Pedro do Sul, guardados na Congregação dos Néris, hoje seminário da Santa Cristina, são decretadas multas de 2400 e 5000 réis a quem deitasse foguetes ou fizesse deposito de palhas, lenhas e carqueja.
Em 21 de Janeiro de 1855 foram remunerados com 6000 réis os quatro porta-machados do Regimento de Infantaria 14 que acudiram a um grande incêndio na rua da Senhora da Boa Morte.
Em 23 de Julho de 1856 nasce o percurso dos Bombeiros Municipais de Viseu, com a formação de uma Companhia de Bombeiros tendo como comandante José Salles de Mendonça e Silva, por méritos ao acudir ao um fogo na rua da Piedade, e 47 elementos. Mandou-se vir uma bomba de Paris e foram aprender a trabalhar com ela ao Porto onde havia uma igual.
O toque de alerta era dado por badaladas do “sino da cadeia” na praça D. Duarte, mas devido aos prédios o som era abafado e então foi mudado o sino da cadeia para a torre da misericórdia. Dividiu-se a cidade em sete zonas. Sete badaladas era
Por agora chega, vou mais adiante escrever mais sobre quem somos afinal…
Enviado por: Pedro Ribeiro